30 maio 2008

Executivo socialista de Alpiarça comparado a “uma espécie de sanguessuga”

Artigo Publicado no Jornal O Mirante desta semana

SECÇÃO: Política

Executivo socialista de Alpiarça comparado a “uma espécie de sanguessuga”


A maioria socialista e o presidente da Câmara de Alpiarça foram os bombos da festa num debate organizado pela CDU no qual se referiu que o poder em Alpiarça está a defraudar os munícipes.

A CDU quer reconquistar nas próximas eleições autárquicas a Câmara de Alpiarça, que perdeu para o PS em 1997. Num debate no centro de trabalho do PCP da vila, na noite de sexta-feira, 23 de Maio, o actual vereador, que é apontado como o mais provável candidato da coligação, referiu que esta é a melhor altura para destronar a maioria socialista liderada por Joaquim Rosa do Céu porque a “gestão está desgastada e mais frágil”. Mário Pereira atacou também o presidente do município dizendo que este tem tentado apagar o trabalho que a CDU e o PCP fizeram enquanto geriram a autarquia desde as primeiras eleições após o 25 de Abril de 1974.

O debate que durou mais de duas horas foi na maior parte do tempo dominado por ataques aos socialistas e a Rosa do Céu. “Em 1997 surgiu em Alpiarça uma espécie de sanguessuga que tem vindo a sugar o que havia para sugar, até a memória das pessoas. Sugam o património municipal e a confiança dos munícipes”, disse Henrique Arraiolos que já foi vereador da CDU.

O militante comunista Álvaro Brasileiro preferiu comparar os socialistas a outros bichos. “Depois do 25 de Abril criámos um belo edifício em Alpiarça e depois deixámos entrar os ratos, os fungos, as baratas e todo o tipo de bicheza. É altura de fazer uma desinfestação e colocar este edifício (o município) ao serviço do povo”.

Mário Pereira comentou que os socialistas estão à frente da câmara “sem grande motivação e faltando-lhe o apoio do povo”. “Há pessoas que se sentem defraudadas e há muitas promessas não cumpridas”, salientou, acrescentando que muitos dos projectos concretizados pelo PS já tinham sido idealizados pelos comunistas. O vereador alertou para o facto do slogan do município “Vila Tranquila; Vida de Qualidade” está cada vez mais desadequado. “Temos problemas graves de insegurança, com assaltos, vandalismo e até com tiros disparados contra o posto da GNR”, lembrou.

Na sessão, que contou com cerca de uma centena de pessoas, o vereador da oposição criticou também o actual clima de crispação supostamente instigado pelo presidente Rosa do Céu, “não só com a oposição como também com os munícipes”. “Há pessoas que têm receio de falar com outras. Há trabalhadores da câmara com receio de expor os seus problemas e até de fazer greve para exigirem melhores condições”, denunciou.

Uma eleita na Assembleia Municipal de Alpiarça, Graciete Brito, referiu que quando um eleito da CDU critica a falta de limpeza na vila os socialistas vão dizer aos trabalhadores que os comunistas os estão a criticar com o objectivo de descredibilizar esta força política quando, acrescentou, o que se pretende é criticar a gestão que é feita dos serviços.

O presidente da Câmara de Benavente, António José Ganhão (CDU), que participou no debate, referiu-se a este caso dizendo que “é preciso ter cautelas” perante estas atitudes que classificou de “canalhas”. “Ninguém se prestigia com atitudes dessas e quem as pratica acaba por sair mal porque as canalhices são censuradas pelos munícipes”.

27 maio 2008

A digna profissão de ferrador

Patacão é uma pacata aldeia situada algures nas margens do Tejo. Povoação esta com cerca de duas mil almas. Nela vive Camilo Santos alcunhado já vai para algumas dezenas de anos por “Camilo Serra-Cornos”. Possuidor e respeitado pela sua profissão que de tão nobre ser, tão poucas existem por terras do interior. Todos que precisam dos seus préstimos o conhecem. Vem dos confins do mundo em busca da perfeição daquilo que aplica quando executa o melhor que sabe fazer: «ferrar bestas» assim apregoa Camilo.
Casado, já vai para sessenta anos com a Milinha, formam um casal de anciãos, fazendo inveja a muitos outros. Não há nenhuma excursão domingueira que a D. Noémia leve a efeito que não conte com a presença dos dois. No autocarro a viagem é de alegria contagiante. Cantam e dançam, valendo o casal por todos os acompanhantes, porque este «dia de descanso é para passear». Nos outros, Camilo trabalha que se farta. Ainda o Sol se esconde do lado de lá da maracha já ele deu de comer ao gado como tomou o «mata-bicho» para ter forças nas actividades ligadas à sua profissão. Esta exige-lhe a máxima atenção e esforço, porquanto de vez em quando «uma besta tresloucada teima em dar coices». Como só ele sabe da arte, tem que se resguardar a si próprio, pois nas «redondezas não existe tamanho entendido». Não ignora que quando «partir para o outro lado» os clientes vão ficar aflitos para encontrar quem lhes faça aquilo que só ele sabe e pode.
Não tem medo do trabalho que «está para durar». Apenas o assusta, como à sua companheira, os dias invernosos por causa do barulho que os salgueiros teimam em fazer quando o Vento os apoquenta. «Cambada de árvores que se dobram até ao chão mas nunca quebram». Até parece que o «diabo anda à solta por estas bandas parecendo que o”siroco” quer levar tudo que encontra pela frente».
Quando vai à Sede da vila, todos o cumprimentam, mesmo sabendo, que alguns lhe acenam por causa da sua profissão e da alcunha. Talvez não tenham noção é que Camilo lhes vai tirando do bolso a sua subsistência, permitindo-lhe levar o resto da vida desafogado e rindo-se para dentro de si com o pensamento daquilo que só ele sabe mas que não diz a ninguém.
Na lista de clientes, que têm como “fixos” contam-se a continuidade semanal de «doutorados e ilustres agricultores. Nos dias que correm ter uma burro ou um cavalo é sinónimo de riqueza». Deste desafogo vive Camilo e aqueles que dele dependem. Alguns clientes vêem de bastante longe. Outros para se destacarem, mandam os motoristas buscar o ferrador que para o efeito faz-se «acompanhar do ferramental para nada falte» a quem tão bem paga».
Recentemente apareceu no Patacão um idoso, vindo do Norte. Bem janota, de saco às costas, trazendo no interior as migalhas para o dia depois de já ter percorrido caminhos serpenteados na busca de quem lhe valha no arranjo do seu animal por «causa da falta de ferrado, que dia após dia só faz coxear».
Logo chegado, entrou na barbearia do senhor Canoso, talvez por entender que é o melhor ponto de encontro, perguntou pela estância do curador, de quem já a «algum tempo tem ouvido dizer as melhores alusões». Dos presentes, respondeu o habitual pândego das redondezas: «amigo, não tem nada que errar, logo que chegue à “Rua do Taborda” junto ao largo da igreja, na primeira casa da esquina é ai que mora o “Serra-Cornos”».
O desconhecido pasmado com a alcunha interpelou o falador se na verdade «esse é o nome de tal ilustre?». O gaiteiro com «cara de puxar para o gozo» afirmou-lhe: «É sim senhor. Vá com Deus e descanse porque é assim que o dito é conhecido por estas paragens. Poucos sabem de seu nome verdadeiro. Quando bater à porta, chame-o pela alcunha».
O pobre homem desconhecedor das partidas de tal brincalhão, assim fez. Logo localizada a habitação, bateu no velho postigo, aparecendo-lhe então a Milinha que lhe perguntou: «que deseja vossemecê a estas horas?» disse-lhe então o forasteiro: «é aqui que mora o “Serra-Cornos”?».
Milinha, olhando bem olhos nos olhos o viajante, dando a impressão que não estava a ouvir bem a pergunta, educadamente volta-lhe as costas, para gritar de seguida bem alto para o marido: «Camilo vem já à porta que está aqui um desalmado que os quer serrados!»
Visite na Internet o site: www.gazetadospatudos.com

23 maio 2008

Autárquicas 2009 em Alpiarça... Um desafio aos bloggers

Daqui a alguns meses irão provavelmente começar a surgir os primeiros candidatos às próximas eleições autarquicas em Portugal.
Em Alpiarça, pelo que tenho vindo a acompanhar nos jornais da Região, é quase um dado adquirido que o actual presidente não se irá candidatar.
Navegando nos blogs, e em especial no Rotundas, é possível ler um conjunto de comentários sobre eventuais nomes que irão ou poderão estar presentes nessa corrida.

Não me interessam os nomes nesta fase, pelo que lanço aqui um desafio para começarmos do princípio, ou seja, definir o perfil de quem deve estar à frente dos destinos da autarquia.

É assim que se faz nas empresas, primeiro define-se o perfil do candidato, depois procura-se esse candidato, e no final selecciona-se o que estiver mais próximo do perfil.

Por isso, gostava de ter as vossas opiniões relativamente ao perfil do que poderia ser o candidato ideal.

Para início de conversa, e aproveitando um dos comentários que já foi feito sobre este tema no rotundas, deixo uma sugestão que subscrevo quase na íntegra:

"O(a) próximo(a) Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça deveria ser alguém com mais ou menos o seguinte perfil: Independente de partidos políticos; Empresário ou Empreendedor com méritos públicos e reconhecidos, de preferência que se estivesse, literalmente, a cagar para cargos e 'tachos', que não dependesse financeiramente do cargo de presidente nem das suas intricadas ligações, e acima de tudo que fosse um alpiarcense querido dos demais.
Deveria ser alguem com muito boa capacidade de comunicação e que primasse pela honestidade, sinceridade e verticalidade."


Já temos então algumas competências e comportamentos desejados.

Fico a aguardar os vossos perfis e no final comprometo-me a desenhar um perfil que sirva quase como o texto para um anúncio de jornal a pedir um candidato. Provavelmente até desenho o anúncio.

Força,

HF

15 maio 2008

Rosa do Céu quer retirar ao PCP concessão de pavilhão da feira

Notícia publicada no jornal O MIRANTE

As relações entre socialistas e comunistas em Alpiarça continuam tensas e a proposta do presidente Rosa do Céu (PS) para que o PCP entregue o pavilhão da feira está a azedar ainda mais o clima político.


O presidente da Câmara de Alpiarça, Rosa do Céu (PS) quer acabar com a concessão do pavilhão do recinto da feira ao PCP. O imóvel foi construído pelo partido e inicialmente cedido em direito de superfície aos comunistas da vila por um período de 20 anos que está agora a terminar. Mas em 1997, com base numa deliberação camarária aprovada por unanimidade, o terreno foi vendido ao partido em direito de superfície por cinquenta anos e pelo valor de 150 escudos (cerca de 75 euros) o metro quadrado. O presidente vem agora dizer que esta concessão é ilegal porque já havia uma anterior, apesar de existir um contrato-promessa de compra e venda que indica o segundo prazo. O PCP já veio dizer que a atitude do presidente é “provocatória e de má-fé” e que se insere “num clima de intimidação e de perseguição não só ao PCP, mas também às forças vivas” do concelho.

Na proposta que Rosa do Céu apresentou na última reunião de câmara, e que acabou por ser retirada para ser discutida na próxima sessão, considera que não foi feito nenhum requerimento para que o pavilhão fosse concedido por 50 anos e alega que a deliberação que concedeu o direito de superfície por este período “é nula por total impossibilidade legal”. No entender do presidente, o espaço já tinha sido concedido antes por 20 anos e quando foi decidido (também com os votos do PS) dar o direito de superfície por 50 anos ainda não tinha acabado o prazo da primeira concessão. O autarca diz ainda que “a concessão foi feita para efeitos não lucrativos” e que o que se deliberou era “claramente um ajuste directo sem qualquer concurso prévio”, o que em seu entender “também a torna nula”.

No documento que apresentou, Rosa do Céu não se limita a dizer que quer acabar com a concessão, exigindo que o PCP além de devolver o espaço com as construções custeadas pelo partido informe a câmara “do lucro obtido desde o momento em que permitiu à Cooperativa Centro Futuro Agrícola de Transformação de Alpiarça (uma organização do partido) explorar o pavilhão como restaurante, sem qualquer autorização da entidade cedente”. Refira-se que no pavilhão, concessionado no tempo em que o PCP geria a câmara, têm decorrido iniciativas abertas à população. O direito de superfície por 50 anos foi deliberado dias antes do partido ter perdido as eleições para os socialistas liderados por Rosa do Céu.

Esta intenção não é nova. Já em Novembro de 2002 Rosa do Céu propôs e foi deliberado por unanimidade remeter o processo para apreciação jurídica “tendo em vista ajuizar da legalidade da deliberação da entrega do terreno municipal, em direito de superfície, a um partido político sem hasta pública, e alteração do prazo de vinte para cinquenta anos, sem qualquer requerimento nesse sentido e sem revogação de anterior deliberação”, diz a acta. Mas o PCP, garante, não mais foi notificado de qualquer ilegalidade e não se falou mais no assunto até agora. Este caso vem uma vez mais reflectir as tensas relações políticas entre os dois partidos que têm passado por acusações e acesas discussões sobretudo nas assembleias municipais.

Em comunicado, a Comissão Concelhia de Alpiarça do PCP diz que Rosa do Céu é “incapaz de resolver os problemas do concelho” e que “resolveu criar mais um caso para distrair os alpiarcenses”. “Ao atirar-se contra o Pavilhão do Partido, o presidente da câmara resolveu, mais uma vez, afrontar e ofender, não apenas os comunistas, mas também muitos homens e mulheres que, com trabalho voluntário, donativos e oferta de materiais, contribuíram para a construção daquele espaço”, refere, acrescentando que o pavilhão tem sido um local de convívio não só dos comunistas como de toda a população.

Comentário:

Meus amigos, façam o que bem entenderem... mas por favor não acabem com as bifanas por altura das feiras.

Helder Figueiredo

As Nortadas de Abril

As Nortadas de Abril

Por: António Centeio

Sempre que posso vou até à Praia da Vieira. Nunca nos meses de maior confusão mas naqueles em que as pessoas são poucas e que todo o espaço é nosso. Sinto-me uma criança quando vagueio nas poucas ruas estreitas e empedradas ou naquelas manhãs prazenteiras em que se cheira a terra molhada. Quando respiro o ar fresco da manhã sinto a minha alma sorrir para a mãe natureza. Na Praia da Vieira, o Céu e a Terra parecem tocar-se e fundir-se numa só essência.
Um dos locais de repouso obrigatório é na esplanada do café do meu amigo Lello que nas horas vagas adora desenhar no papel aquilo que a sua imaginação lhe transmite. Às vezes é tão perfeito naquilo que faz que até consegue desenhar o som de uma lágrima a cair.
Os seus desenhos são ex-libris. É o conteúdo que gosta de oferecer ou mostrar a quem perde horas na mais genuína cavaqueira. Conta-nos parte das aventuras que já teve quando, percorreu parte do mundo, para mais tarde regressar às origens. Diz que todas as viagens têm destinos que não compreendemos. Ainda hoje adora viajar sem destino, pelo simples prazer de viajar, possivelmente uma das razões do seu mistério quanto a viagens como dos Sete Sois, simbologia esotérica que acompanha os viajantes e que estes desconhecem na magia nos números.
Agora que já calcorreou meio mundo explora este espaço. Nas noites quentes é normalmente ocupado por pessoas que aqui gostam de passar as férias. Depois tem como companhia seres como eu ou outros escribas que aqui se inspiram. Ao mesmo tempo apregoa que no seu «espaço algumas obras já foram iniciadas como a presença assídua de letrados são uma constante».
Homem culto e modesto mas com um coração do tamanho do mundo sabe recompensar quem o ouve. Para os menos viajados, tem uma forma de detalhe muito própria, fazendo com que todos fiquem a conhecer o lado de lá de Espanha.
Ensinou-me que a «Praia da Vieira nasceu de uma pequena comunidade de pescadores que se lançavam ao mar embravecido em grandes barcos em forma de meia-lua, para horas depois, com a ajuda de uma junta de bois, arrastarem para terra as redes cheias de peixe». Este tipo de pesca artesanal chama-se “Arte Xávega”. Mas a «acção do mar, do vento e das areias tornaram difícil a fixação humana». Hoje quando o «mar permite, mais ou menos a partir da Primavera e até final do Verão» lá se faz ao mar, um pequeno barco típico, que vai deixar as redes. Mais tarde, com a ajuda dos «mais curiosos que estão na praia» puxam-se as redes, para a areia, cheias de peixe a brilhar.
Sabe também que alguns escritores deixaram na “memória do tempo” pequenos retalhos onde está bem descrito como famílias de outrora tiveram que «ir por aí abaixo em busca de melhores condições», hoje, conhecidos como os “Avieiros”. Num preâmbulo ao acaso citou-me de cabeça um pequeno enxerto do romance “Nascida Na Terra do Vento”«…visitaram as aldeias avieiras, que foram em tempos uma comunidade de avieiros, pescadores que vieram de Vieira de Leiria em meados do século passado e aqui (margens do rio Tejo, entre Constância e Vila Franca de Xira) edificaram as típicas casas em madeira, construídas a pensar nas cheias de Inverno…». Uma autêntica enciclopédia este meu amigo.
No seu “dia de descanso”tem de ir ao mar gostem ou não os pardais quando fazem chinfrim nos telhados logo que rompe o Sol. Não sabe viver sem falar para o mar -talvez para soprar aos ventos aquilo que só a sua alma sabe.
Da sua esplanada posso ouvir o barulho ensurdecedor que as ondas raivosas fazem rebentando desalmadamente na areia como se esta fosse culpada. O cheiro do rebentamento das ondas delicia-me. O mar faz-me sentir um minúsculo grão de areia. Assusta-me pensar na minha pequenez perante o mar para ao mesmo tempo o Sol me seduzir quando desaparece no crepúsculo cintilante de azul a ouro.
Outras vezes, quando as noites estão mais tranquilas e as estrelas salpicam o céu negro viajo no silêncio da noite para ver se encontro o local onde estão as pequenas luzes que iluminam aqueles que buscam melhores dias.
Da última vez que lá estive a longa avenida estava cheia de areia dando a impressão que a maldade do homem a tinha tirado da praia. O resplandecente mostrava tristeza. Até o areal estava devastado pela falta da essência que faz a sua beleza. Os ventos das «Nortadas de Abril» com a sua fúria tinham roubado a areia para a colocar no caminho do vaivém das pessoas.

14 maio 2008

Os 10 Mandamentos do Comportamento à Mesa

POR MARIA DUARTE BELLO
COACHING E GESTÃO DE IMAGEM
maria.duarte.bello@sapo.pt

Publicado no jornal www.oje.pt de 13 de Maio

1º Abolir o desejar bom apetite.

É um hábito em desuso
e pouco elegante.

2º Postura adequada.

Sentado de costas bem direitas,
levando o talher à boca e não a boca
ao talher. Os cotovelos não devem
estar apoiados na mesa enquanto
come, só os pulsos. Não descalçar
os sapatos debaixo da mesa.

3º Saber usar o guardanapo.

Deve colocar-se sobre o colo
e não enfiar na gola ou fazer dele
um avental. Limpar sempre os
lábios antes e depois de beber para
não deixar marcas no copo. Quando
se levantar da mesa coloque
à esquerda do prato sem o dobrar.

4º Uso correcto dos talheres.

A faca é o único talher que
não é levado à boca. Os alimentos
devem ser cortados e comidos
um bocadinho de cada vez. A faca
é dispensada quando os alimentos
podem ser cortados sem dificuldade
com garfo, como lasanha, ovos
mexidos e saladas. Usa-se as mãos
para partir pão, comer espargos,
marisco e frutas de pequenas
dimensões como cerejas e tâmaras.

5ºTossir ou espirrar.

O mais discreto que conseguir
e nunca em direcção aos vizinhos
de mesa ou respectivos pratos.
Para assoar dá-se uma volta ao
corpo, afastando-se ligeiramente
com o mínimo de ruído sem
olhar para o lenço e dobrando
rapidamente. Caso necessário
pedir licença para sair da mesa
e voltar recomposto.

6.º Evitar gestos vulgares

Não emitir ruídos ao mastigar
ou engolir, não inclinar a cabeça
sobre o prato. Não cheirar nem
afastar a comida com o garfo para
a beira do prato. Mastigar com a
boca fechada e só após ter engolido
se leva outro pedaço à boca. Não
beber e mastigar em simultâneo.

7º Conversa equilibrada.

Evitar dirigir-se sempre à mesma
pessoa evidenciando preferência.
Equilibrar o tempo na conversa que
mantém à direita e à esquerda.

8º Valorizar a qualidade e o aroma.

O vinho deve ser bebido lentamente não esvaziando
o copo de uma só vez. Não se ergue
demasiado o copo e muito menos
inclina a cabeça para trás
como fazem os passarinhos.

9º Minimizar os icidentes.

Não chamar a atenção para
um copo ou talher sujo, cabelo
no prato ou um visitante indesejável
na salada (com excepção
de refeições no restaurante
e mesmo assim com discrição).
Se entornar vinho sobre a toalha
desculpe-se, se o fizer no vizinho
de mesa ofereça-se para ajudar
sem insistir exageradamente.

10º Para brindar.

Os brindes fazem-se no final
da refeição após um discurso.
Levantar o cálice e beber sem bater
com os copos uns nos outros
ou proferir o conhecido tchim-tchim.
Quem é abstémio, finge beber.
Desastre total é ter um copo na mão
com o dedo mínimo levantado.

12 maio 2008

Autarca de Alpiarça eleito presidente da comissão instaladora da área regional turismo Lisboa

Turismo: Autarca de Alpiarça eleito presidente da comissão instaladora da área regional turismo Lisboa
09 de Maio de 2008, 14:56

Santarém, 09 Mai (Lusa) -- O presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, Joaquim Rosa do Céu (PS), foi hoje eleito presidente da comissão instaladora da Área Regional de Turismo de Lisboa, a maior das cinco áreas regionais criadas pelo Governo.

No final de uma reunião em que a comissão instaladora, que integra 11 membros, foi eleita, Rosa do Céu apontou como prioridade a elaboração dos estatutos desta área regional, os quais irão estabelecer a designação e a sede, seguindo-se a constituição da assembleia eleitoral que vai eleger os futuros órgãos dirigentes.

Esta foi a primeira das cinco áreas regionais de turismo, criadas em decreto-lei publicado no passado dia 10 de Abril, a eleger a respectiva comissão instaladora, que, "por questões operacionais", ficará a funcionar nas instalações da agora extinta Região de Turismo do Ribatejo, em Santarém, disse.

Rosa do Céu adiantou que a comissão vai pedir à tutela para clarificar a forma como se fará a gestão corrente (incluindo o pagamento de funcionários) da actividade até aqui assegurada pelas regiões de turismo, uma vez que o decreto-lei tanto atribui essas funções à comissão instaladora como admite que as anteriores estruturas se mantenham em funções.

A comissão instaladora tem um máximo de seis meses para dar lugar aos novos órgãos dirigentes, um prazo que Rosa do Céu gostaria de ver reduzido, o que não será fácil, uma vez que a proposta de estatutos terá de ser ratificada pelas câmaras e assembleias municipais de todos os municípios envolvidos.

A nova lei considera cinco áreas regionais, que reflectem as áreas abrangidas pelas unidades territoriais utilizadas para fins estatísticos NUTS II (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve).

Criou ainda os pólos de desenvolvimento turístico (integrados nas áreas regionais) do Douro, Serra da Estrela, Leiria-Fátima, Oeste, Litoral Alentejano e Alqueva.

À Área Regional de Turismo de Lisboa abrange Lisboa, Sintra, Estoril, Costa Azul, Ribatejo, Templários e os agora pólos de desenvolvimento do Oeste e Leiria/Fátima.

MLL.

Lusa/fim

Autarca de Alpiarça eleito presidente da comissão instaladora da área regional turismo Lisboa

Turismo: Autarca de Alpiarça eleito presidente da comissão instaladora da área regional turismo Lisboa
09 de Maio de 2008, 14:56

Santarém, 09 Mai (Lusa) -- O presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, Joaquim Rosa do Céu (PS), foi hoje eleito presidente da comissão instaladora da Área Regional de Turismo de Lisboa, a maior das cinco áreas regionais criadas pelo Governo.

No final de uma reunião em que a comissão instaladora, que integra 11 membros, foi eleita, Rosa do Céu apontou como prioridade a elaboração dos estatutos desta área regional, os quais irão estabelecer a designação e a sede, seguindo-se a constituição da assembleia eleitoral que vai eleger os futuros órgãos dirigentes.

Esta foi a primeira das cinco áreas regionais de turismo, criadas em decreto-lei publicado no passado dia 10 de Abril, a eleger a respectiva comissão instaladora, que, "por questões operacionais", ficará a funcionar nas instalações da agora extinta Região de Turismo do Ribatejo, em Santarém, disse.

Rosa do Céu adiantou que a comissão vai pedir à tutela para clarificar a forma como se fará a gestão corrente (incluindo o pagamento de funcionários) da actividade até aqui assegurada pelas regiões de turismo, uma vez que o decreto-lei tanto atribui essas funções à comissão instaladora como admite que as anteriores estruturas se mantenham em funções.

A comissão instaladora tem um máximo de seis meses para dar lugar aos novos órgãos dirigentes, um prazo que Rosa do Céu gostaria de ver reduzido, o que não será fácil, uma vez que a proposta de estatutos terá de ser ratificada pelas câmaras e assembleias municipais de todos os municípios envolvidos.

A nova lei considera cinco áreas regionais, que reflectem as áreas abrangidas pelas unidades territoriais utilizadas para fins estatísticos NUTS II (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve).

Criou ainda os pólos de desenvolvimento turístico (integrados nas áreas regionais) do Douro, Serra da Estrela, Leiria-Fátima, Oeste, Litoral Alentejano e Alqueva.

À Área Regional de Turismo de Lisboa abrange Lisboa, Sintra, Estoril, Costa Azul, Ribatejo, Templários e os agora pólos de desenvolvimento do Oeste e Leiria/Fátima.

MLL.

Lusa/fim

07 maio 2008

temos garanhão

Venezuela: Abusou sexualmente da sogra com 100 anos

O Ministério Público venezuelano formalizou, segunda-feira, uma denúncia contra Vidal Chacón Pérez, por ter sido apanhado em flagrante a abusar sexualmente da sogra de 100 anos.
A acusação foi feita pelo procurador Óscar Mora Rivas durante a audiência preliminar, no tribunal do Estado de Táchira, 800 quilómetros a Sudoeste de Caracas.

Segundo o Ministério Público venezuelano, há indícios de que o cidadão «cometeu delitos de acto carnal contra a vítima, especialmente vulnerável» ocasionando «lesões intencionais leves», previstas na Lei Orgânica sobre o Direito das Mulheres a uma Vida Livre de Violência e no Código Penal venezuelano.

Vidal Chacón, cuja idade não foi revelada, foi detido «em flagrante» pelas autoridades venezuelanas, a 8 de Fevereiro, por oficiais da Polícia do Estado de Táchira (Politáchira), no Município Andrés Bello daquela localidade, na sequência de uma denúncia efectuada por uma filha e um neto da vítima, cuja identidade também não foi revelada.

A 11 de Fevereiro, o tribunal ordenou a sua prisão preventiva, pelo que permaneceu preso no Quartel de Prisões da Politáchira, na cidade de São Cristóbal.



Segundo os familiares, a vítima padece de limitações físicas e apresentava sinais de maus-tratos em diversas partes do corpo.

Diário Digital / Lusa

05 maio 2008

afinal tanto queremos ser 'ambientalmente' responsáveis que levámos a que estja iminente uma crise de fome no Mundo.
A procura pelo bioetanol aumentou o preço dos cereais, e agora não sõ os mesmos escasseiam como ninguém consegue prever o alcance a médio prazo da histeria colectiva que normalmente nestas situações se abate sobre nós.

Ainda me lembro da primeira guerra do Iraque e da corrida às lojas para comprar enlatados e outros suplementos. Jã para não falar daquele que encheu a banheira com gasolina... que depois o filhos esvaziou para poder tomar banho-

hf