Quinta da Lagoalva, tinto reserva 2004
Texto de:Armando Fernandes publicado no Jornal O Ribatejo
No caderno de Economia do Expresso, edição nº 1756, nas últimas notícias, podia-se ler e ficar a saber que o único vinho estrangeiro servido nos restaurantes do estádio de Leipzig era o Lagoalva Reserva. A encomenda foi de duas mil garrafas. Aqueles que andam continuamente a minorar os efeitos da danação que parece pairar por cima dos vinhos do Ribatejo, devem ter ficado exultantes por esta escolha. Eu fiquei, mais a mais, porque em recente visita à Quinta da Lagoalva durante a refeição, escolhi como meu interlocutor para acompanhar as comidas, precisamente este tinto reserva de 2004 elaborado a partir das castas Alfrocheiro Preto, Cabernet Sauvignon e Syrah e, que estagiou em pipas de carvalho francês. Sobre o que vi e observei nessa visita é assunto para outra crónica, relativamente ao tinto em causa, afirmo ter-me afagado os sentidos de modo tão convincente, que não derivei para outros vinhos que se encontravam à disposição dos convivas. Vale a pena dizer ainda, que este vinho proveniente de vinhas plantadas em terrenos conhecidos pelos quatro efes, em prova solitária, realizada pela manhã, sem aborrecimentos e fadigas que me impedissem de, novamente, o analisar como mandam as regras e as manias particulares, se revelou em termos de cor: límpido e dotado de uma luminosidade a ressaltar o carregado granadino, também caracterizado por capa alta. No nariz vieram ao de cima aromas a fruta bem madura, ameixas e amoras silvestres, com laivos de mineral profundo, ou não estivesse o terreno carregado de húmus. Na boca repetiram-se as positivas sensações detectadas no olfacto, além de os taninos domesticados gracilmente nos darem um vinho amplo, elegante, fresco, redondo, vigoroso na sua harmonia suave, com um final prolongado e guloso. Como é evidente, a prova fez-se com recurso a copo de prova, fino e transparente. È que, nalguns restaurantes supostamente muito chiques, andam a servir vinhos qualificados em copos grossos de cores berrantes. Este vinho, à conquista dos germânicos conhecedores, é produzido e engarrafado pela Sociedade Agrícola da Quinta da Lagoalva – Alpiarça e faz parte da Rota da Vinha e do Vinho do Ribatejo.
Comentário: Também eu tenho orgulho no que a Quinta da Lagoalva, e em especial o Eng.º Manuel Campilho, têm feito pela divulgação do nome de Alpiarça, nomeadamente através dos vários produtos de qualidade que a Lagoalva tem vindo a colocar no mercado. Um bom exemplo de atitude positiva e de persistência para que a nossa terra seja citada nos mais variados meios de comunicação social pelo que de bom se faz por cá.
Vale a pena visitar www.lagoalva.pt
24 julho 2006
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1 comentário:
Tentei entrar no Blogs do Sr. Helder no comentário Reabilitar o Cine Teatro mas não consegui. Estas tecnologias só os jovens é que as conseguem bém manobrar...!
O quê? Há idosos a lerem na Internet? Eu julgava que era eu o mais velho tenho 68 anos, há por aí algum mais velho do que eu a bisbilhotar na internet? Não sei quem és, conheci um Helder que morava alí perto onde hoje há uma Clinica a seguir à Consulta do Dr, Zunica, mas não és tu, pois não?Se fores também te conheci em tempos hoje só falando, tens mais um ou dois anos do que eu. O que é preciso fazer para aderir a esta maravilhosa idéia de recuperar o Cine-Teatro? Contem comigo e com a minha boa vontade...Continuo anónimo porque tenho vergonha de ser um velho e ainda andar nestas andanças, isto é coisas de novos, mas como me sinto ainda jovem, mais jovem do que muitos jovens que por aí andam, contem comigo. Então o teu cunhado saíu do movimento da extrema direita ( ALPIARÇA É A RAZÃO) por causa dessa ???? do Espirito Santo, afinal saiu-me um bom espirito santo amen.
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