31 março 2008

Provar os Vinhos de Portugal

"De terça-feira a sábado, entre as 11h00 e as 19h00, está aberta ao público em Lisboa, na Praça do Comércio, junto ao Ministério da Agricultura, a Sala Ogival da ViniPortugal, um espaço onde é possível degustar graciosamente vinhos portugueses de qualidade, remetidos pelos produtores através das comissões vitivinícolas regionais.

Os vinhos, de três regiões diferentes, estão em prova durante períodos de três semanas (ver calendário das regiões em destaque), assim se garantindo, em pouco tempo, uma mostra geral de todas as regiões vitícolas portuguesas e de alguns dos melhores produtores nacionais. Os vinhos disponíveis para prova podem ser adquiridos no local pelos visitantes e o pessoal de apoio à Sala Ogival de Lisboa está em condições de proporcionar aos interessados todas as informações relativas aos produtos em promoção no momento.

A Sala Ogival de Lisboa foi o primeiro espaço dedicado à promoção profissional e permanente dos vinhos portugueses, precedendo a sua congénere do Porto, a funcionar desde 7 de Fevereiro de 2007 no Palácio da Bolsa, na zona histórica da cidade. Cedida ao sector do vinho pelo Ministério das Agricultura, a sala lisboeta foi alvo de melhoramentos assinaláveis que envolveram um investimento de 200 mil euros, com projecto de arquitectura assinado por João Oliveira Martins, responsável pelo desenho do Pavilhão do Vinho Português na Expo’98.



Sala Ogival de Lisboa
Terreiro do Paço
1100-148 Lisboa
Tlml: +351 916 606 576
Tel.: +351 213 420 690
Fax: +351 213 420 691
E-mail: sala.ogival@viniportugal.

Notícias Actualizadas... finalmente

O Site da Câmara Municipal actualizou finalmente a secção de notícias.
Parabéns pela iniciativa e votos para que assim continue daqui para a frente, para que se saiba o que vai acontecendo em Alpiarça.

Foi também disponibilizado o Boletim Municipal que foi distribuído há uns dias.

Estamos a ficar um concelho electrónico?


26 março 2008

Alpiarça. Pontos Fortes e Pontos Fracos

Fiz uma pesquisa na net sobre Alpiarça e gostava de partilhar aqui um dos textos que encontrei:

"Alpiarça é um concelho essencialmente agrícola, tendo a quarta mais elavada taxa de analfabetismo entre os 21 concelhos do distrito e um baixo nível de instrução e formação profissional. Esta histórica e excessiva dependência da agricultura foi apontada no debate local como um factor impeditivo, ao longo dos anos, da melhoria do nível de instrução e formação profissional. Uma questão de mentalidade, portanto, que está na base do excessivo individualismo e também na falta de espirito empresarial, bem patente no facto da zona industrial de Alpiarça continuar com cerca de 70% da sua área desocupada por falta de investidores.
Os participantes neste encontro entendem que o concelho não consegue reter os seus jovens e a classe média, assim como não consegue atrair o investimento. Outro ponto fraco apontado diz respeito à falta de uma estrutura produtiva para transformação e comercialização dos produtos agrícolas. A maioria dos participantes defende que os fracos acessos viários do concelho constituem um dos principais estrangulamentos ao desenvolvimento económico de Alpiarça.
A proximidade a Santarém e Almeirim foram apontados como factores negativos, assim como a reduzida capacidade de gestão e de cultura empresarial. Nos pontos fortes, destacaram-se a agricultura, as potencialidades turísticas e a boa qualidade de vida, a existência de uma zona industrial com terrenos disponíveis, a boa capacidade da mão de obra em especial na construção civil, e a disponibilidade de mão de obra, se houver formação profissional. A localização do concelho, beneficiando da proximidade dos grandes centros de consumo, e a existência de feiras e exposições locais foram mais alguns pontos fortes referidos neste encontro. Destacou-se a potencialidade do sector vitivinícola, onde as adegas cooperativas e casas agrícolas têm vindo a realizar grandes investimentos, e agora apostam em melhorar a imagem e o rótulo.
No final, o presidente da Câmara de Alpiarça, Raúl Figueiredo, subinhou que o principal ponto forte são os alpiarcenses, facto patente na elevada participação e capacidade de intervenção nesta reunião. Atribuiu "razões históricas ao atraso do concelho do ponto de vista industrial, recordando que a fábrica da Compal foi para Almeirim, depois da Câmara de Alpiarça ter rejeitado a sua localização no concelho, como se pode ler nas actas do Município da época". Admite haver estrangulamentos, "mas muitos não são ao nível concelhio, integram-se nos problemas da região e do país, a começar pelo facto de, se calhar, ser hoje mais rentável comercializar do que produzir em Portugal". Quanto à falta de formação e à mentalidade, Raúl Figueiredo considera tratar-se de uma questão complexa, pois existem pessoas analfabetas à frente de empresas de sucesso, assim como há muitas empresa geridas por pessoas com formação superior e que não têm sucesso. Em matéria de acessos, o autarca afirmou que se Alpiarça tivesse porto marítimo e acesso à auto-estrada teria certamente sido escolhida para a localização da fábrica da Auto Europa em vez de Palmela que é um concelho agrícola idêntico a Alpiarça. Raúl Figueiredo defence a melhoria das acessibilidades externas, nomeadamente com a construção do IC3.
Sobre a zona industrial, afirmou que nunca houve tanta procura por parte de investidores como agora, estando em apreciação na autarquia vários projectos no valor global de 2 milhões de contos de investimentos. De salientar que os terrenos na zona industrial estão a ser vendidos a 150 escudos por metro quadrado. Lamentou a inexistência de um hotel no concelho, pese embora todos os esforços feitos pela Câmara e os investimentos feitos no complexo turístico e museológico dos Patudos."

Publicado no site http://www.ribatejo.com/ resultado de um trabalho efectuado pelo Jornal http://www.oribatejo.pt/ em 1997.

Tive o privilégio de coordenar a organização do 1.º Congresso Empresarial da Região de Santarém, enquanto colaborador do NERSANT na altura, e creio que esta foi uma oportunidade muito interessante de juntar à volta de uma mesa um conjunto de pessoas de Alpiarça que contribuíram de forma muito positiva para fazer um retrato da nossa terra.

A reunião decorreu nas instalações dos Bombeiros e da Música, e foi tal a participação que cheguei a levar um puxão de orelhas do Presidente da NERSANT, pois à última da hora foi necessário reorganizar as mesas e o espaço para as pessoas que participaram no debate e que ultrapassaram em muito o número que tínhamos previsto.

Não sou saudosista, mas gostava de ver novamente as forças vivas deste Concelho a juntarem-se numa reunião como aquela para debater os pontos fortes e os pontos a desenvolver.

Fica o desafio, em especial para quem participou em 1997, mas também para os mais novos e que transportam no seu futuro o futuro de Alpiarça.

Helder Figueiredo

O que se diz sobre Alpiarça

Alpiarça

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

39º 16' N 8º 35' O

Alpiarça é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Santarém; desde 2002 que está integrada na região estatística (NUTS II) do Alentejo e na subregião estatística (NUTS III) da Lezíria do Tejo; até aí fazia parte da antiga região de Lisboa e Vale do Tejo. Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo, hoje porém sem qualquer significado político-administrativo.
É sede de um pequeno município com 94,44 km² de área e 8 024 habitantes (2001), o que corresponde a uma densidade demográfica de 85,0 h/km². O município é limitado a nordeste e leste pelo município da Chamusca, a sueste e sudoeste por Almeirim e a noroeste por Santarém.

Alpiarça é um dos cinco municípios de Portugal que possuem apenas uma freguesia, a qual corresponde à totalidade do território do concelho.
Até 1836, fez parte do concelho de Santarém, tendo então sido integrada no município de Almeirim. Em 17 de Fevereiro de 1906, foi elevada à condição de vila, tendo-se tornado sede de concelho autónoma, composta por uma única freguesia, em 2 de Abril de 1914, pela lei n.º 129. Entre 1919 e 1926, no entanto, o concelho chegou a integrar a vizinha freguesia do Vale de Cavalos, actualmente na Chamusca.

18 março 2008

Assim vai este País

Fonte: SIC

Trabalhadores precisam-se

Empresa de Guimarães quer contratar 90 funcionários e só encontrou metade

Apesar dos números do desemprego em Portugal, há empresas que querem trabalhadores e não encontram. É o caso de uma multinacional americana, que está agora em Guimarães. A empresa de metalo-mecânica precisa de contratar 90 funcionários e ainda só arranjou metade.

A situação acontece no distrito de Braga, onde a taxa de desemprego atinge os 14,8%, o dobro da média nacional. Os centros de emprego e formação profissional da região têm cerca de 50 mil pessoas registadas. Neste caso, a empresa procura pessoas para trabalhar por turnos, a receber 570 euros de salário, mais bónus, ajudas de custo e prémios de assiduidade. A multinacional tem optado por contactar empresas de trabalho temporário em vez de pedir trabalhadores aos centros de emprego.


Comentário:

Assim vai este País, em que os números do Desemprego indicam muita gente à procura, mas ao que parece pouca gente com vontade.
Depois admiram-se da entrada maciça de estrangeiros que estão dispostos a tudo.

Aqui por Alpiarça não há registo de ofertas de emprego no site do IEFP, mas a quem interessar podem sempre concorrer às ofertas disponíveis para ALMEIRIM, CHAMUSCA, CORUCHE, ou SANTARÉM.

16 março 2008

O que se vai dizendo de Alpiarça

SECÇÃO: Opinião

Duas histórias (quase) exemplares

Recebi um dia destes um recado de um leitor de Alpiarça que me pedia encarecidamente para interceder junto do presidente da câmara local no sentido de acudir a uma situação de grande dificuldade. Prontifiquei-me a ajudar a resolver o problema e aconselhei o meu interlocutor a esquecer essa figura bacoca que me parece ser a cada dia que passa o actual presidente da autarquia.
Em tempos que já lá vão assisti à vitória eleitoral do PS num concelho onde o PCP exercia o poder com arrogância. De tal forma que aconteceu o que todos achavam impossível. Passados todos estes anos o poder local fez obra, como não podia deixar de ser, mas em termos de democracia a Câmara de Alpiarça não está melhor do que nos tempos dos comunistas. Ou muito me engano ou a história local um dia dará conta que o actual presidente, que prometia o céu depois do inferno, herdou todos os defeitos dos seus antigos opositores e acrescentou-lhe outros bem piores: a relação com os jornalistas é de cortar à faca, os episódios caricatos que têm sido notícia espelham bem o carácter do homem público e político que ainda é presidente da câmara. Depois de uma vitória tão desejada, e que demorou tantos anos a conquistar, Rosa do Céu prepara-se para abandonar o barco tão triste e cansado que dir-se-ia ter passado nestes últimos anos os dias mais infelizes da sua vida, que só um lugar como presidente de um qualquer conselho de administração, de uma grande e rica empresa, compensará devidamente.
(...)
JAE

Crónica do Joaquim António Emídio, Director do Jornal O Mirante, edição semanal de 13-03-2008 (Para aceder ao texto completo, por favor seguir o link no título).

13 março 2008

PCP disponibiliza O Avante Clandestino


O PCP demonstra coragem ao disponibilizar às novas gerações um pedaço da história de Portugal.

Sem censura.

Por curiosidade digitei no campo pesquisa a palavra ALPIARÇA e resultou em 21 entradas.


Por umas horas em busca da nossa história:


Para quem, como eu, não viveu estes tempos, acho que se trata de um interessantíssimo acervo de documentos.
Helder Figueiredo

12 março 2008

Pecados mortais são 13

Mil e quinhentos anos depois, o Vaticano actualiza a lista dos pecados mortais, acrescentado seis aos sete elencados pelo Papa Gregório I.

A nova lista foi publicada no jornal ‘Osservatore Romano’, órgão oficial da Santa Sé, e atesta que o pecado passa a ter uma dimensão mais social do que, como até aqui, individual.Aos tradicionais “sete pecados capitais”, soberba, avareza, luxúria, ira, gula, inveja e preguiça, tem de se acrescentar os novíssimos, pedofilia, poluição do meio ambiente, aborto, tráfico de droga, riqueza desmesurada e manipulação genética.Esta actualização dos pecados mortais (há também os veniais, ou seja, faltas consideradas leves) consta já do novo Catecismo da Igreja Católica, que teve ainda a chancela do Papa João Paulo II, embora sem uma definição precisa e ordenada.A evolução científica e tecnológica dos últimos anos e a inexorável globalização, obrigaram Bento XVI a clarificar as novas atitudes humanas que podem levar o homem à condenação eterna.À cabeça aparece a pedofilia, crime considerado hediondo e que, inclusive, tem afectado a própria Igreja, sobretudo nos Estados Unidos e ao mais alto nível, seguida do aborto, discussão quase universal nos últimos tempos, e da manipulação genética, com destaque para as experiências com embriões.Depois vem o tráfico de droga, drama do Mundo inteiro que, segundo o Vaticano, “destrói vidas e famílias”, e a poluição ambiental, tema próprio dos tempos modernos. O Bispo regente do Tribunal da Penitenciária Apostólica, D. Gianfranco Girotti, manifestou a preocupação perante as novas formas de mal social que se manifestam na cultura globalizada dos nossos dias.

MAL TEM DIMENSÃO SOCIAL

Os bispos portugueses receberam esta lista de “novos pecados” sem surpresa. D. Carlos Azevedo, porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, disse ontem ao Correio da Manhã que “a noção de pecado é aplicada ao contexto e ao tempo, como é referido no Catecismo da Igreja, pelo que não é novidade considerar pecado grave a pedofilia, o aborto ou um atentado ambiental”. O prelado considera, no entanto, que os “tradicionais sete pecados mortais, apesar dos seus mais de quinze séculos, continuam actuais”, sublinhando: “Nós não alteramos a antropologia humana”. De resto, D. Carlos Azevedo realçou o facto de o pecado ter passado da exclusiva dimensão pessoal para a dimensão social, explicando que, “mais do que em si mesmo, o mal está sobretudo no efeito social que encerra”.

CONFISSÕES SÓ INDIVIDUAIS

O debate tem mais de duas décadas, mas a Igreja resolveu clarificá-lo nesta Quaresma: os pecados só são perdoados no sacramento da Confissão e quando esta for “individual e íntima com o sacerdote”. Depois de alguns padres terem preconizado a validade das confissões colectivas, em que os penitentes reflectiam nos pecados, pediam perdão a Deus e recebiam a absolvição do sacerdote, a Igreja acaba de determinar que “a absolvição só é válida quando o penitente confessa os pecados ao padre”. D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, disse na Celebração Penitencial que “só a confissão pessoal com absolvição individual é permitida na Arquidiocese de Braga”, advertindo que “se algum sacerdote age de maneira diferente está contra a comunhão eclesial”. O Arcebispo procurou “esclarecer de modo claro e inequívoco” a doutrina da Igreja sobre as formas de celebrar o Sacramento da Reconciliação. E, para além da Confissão, a Igreja diz que o perdão depende também do arrependimento.

SAIBA MAIS

10 são os Mandamentos da Lei de Deus, ditados a Moisés no Monte Sinai. Também eles contêm várias proibições. Serão, aliás, a primeira tábua de pecados da Igreja, com mais de quatro mil anos.2 Nos mais de dois mil anos de cristianismo, apenas dois papas elencaram os pecados capitais. Primeiro Gregório I, no século VI, e, 1500 anos depois, Bento XVI.

PECADO ORIGINAL

É atribuído, em termos explicativos, a Adão e Eva, quando viviam no paraíso. Teologicamente, é uma espécie de mácula que se limpa no Baptismo.

PECADO VENIAL

É uma falta leve que, embora deva ser confessada e absolvida, se não o for, não conduz o homem à condenação perpétua.

PECADO MORTAL

É uma falta grave que, se não for confessada e alvo de absolvição e arrependimento, abre caminho ao fogo do inferno.

PECADOS ANTIGOS

1 Soberba
2 Avareza
3 Luxúria
4 Ira
5 Gula
6 Inveja
7 Preguiça

PECADOS NOVOS

1 Pedofilia
2 Aborto
3 Manipulação genética
4 Tráfico de droga
5 Riqueza desmesurada
6 Poluição ambiental

Artigo do Jornal Correio da Manhã

11 março 2008

Carta Aberta ao Movimento Alpiarça é a Razão

Exmo(a)s Senhore(a)s



Foi distribuído nas caixas de correio em Alpiarça um folheto do movimento Alpiarça é a Razão com o objectivo aparente de mostrar que obra foi efectuada em Alpiarça nos últimos 10 anos.

Não sei quem faz parte deste movimento, nem sei que tipo de organização tem, nem sei que tipo de objectivos sustentam a sua existência, mas gostava de saber.

Em relação ao conteúdo desta comunicação, acho que seria interessante além do texto elogioso, existirem alguns indicadores objectivos e compreensíveis para realmente sabermos que desenvolvimento existiu em Alpiarça nos últimos anos, e que futuro espera os Alpiarcenses, ou seja, quais são as tendências para o futuro em termos de:

- Captação de investimento;
- Taxa de criação de emprego e de emprego qualificado;
- Taxa de criação de novos negócios (e taxa de mortalidade dos negócios entretanto criados e fechados);
- Taxa de utilização dos equipamentos públicos (Desporto e Lazer);
- Taxa de instalação de novas famílias;
- Taxa de evolução do IRS/IRC cobrado;
- etc etc... no final do texto ficam alguns links para exemplos de indicadores, não exaustivos.

Já o escrevi algures, e reitero a minha opinião de que não compreendo como é possível alguém gerir seja o que for sem indicadores objectivos que permitam aferir, sem margem para dúvida, que evolução resulta da aplicação das políticas económicas e sociais, neste caso concreto de uma autarquia.

Mostrar coisas novas é giro, mas não passa disso.

O exemplo da Biblioteca Municipal pode ser interessante. Por exemplo, qual foi a evolução da taxa de ocupação? Quantos novos leitores se inscreveram? Qual o investimento mensal em novos livros e publicações? Qual o número médio de assistentes às diversas iniciativas que se têm vindo a realizar? Qual o volume médio de empréstimos efectuados? E qual o valor por utilizador? Estes números sofreram uma evolução positiva com a abertura das novas instalações? Em que percentagens?

Este tipo de informação seria sem dúvida inquestionável do sucesso de uma nova infraestrutura que veio melhorar as condições de prestação de um serviço público.

Ficam as sugestões para que possamos vir a ter esse tipo de informação que será sem dúvida um factor importante a ter em conta na apreciação do trabalho que foi efectuado, em todos os campos de actuação da autarquia.

Acho que os Alpiarcenses merecem ter este tipo de informação.


Exemplos de Indicadores de Desenvolvimento:

http://www.guiadeportugal.pt/docs/IDM/IDM.pdf

http://www.planotecnologico.pt/pt/desenvolvimentosustentavel/indicadores-e-metas/lista.aspx

http://www.igeo.pt/instituto/cegig/got/17_Planning/indicadores_PT.html



Respeitosos cumprimentos,


Helder Figueiredo


alpiarcense@gmail.com

10 março 2008

O Vazio e o Desfazer o Vazio

O Vazio

Ao longe
A vida sai à rua como de costume:
A desenrolar democraticamente
Ódios, amores, medos, saudades, sonhos, memórias e pesadelos

Ao perto
O estrépito das sirenes a avançar pela estrada tortuosa da mente
Vidros interiores a estilhaçarem-se irreversivelmente,
Implacáveis fragmentos de segredos
Afiados por infinitos e irremediáveis porquês

A alma reflectida no espelho não é a minha,
Contudo, o marasmo em seu redor deixou de lhe permitir a ilusão de pertencer a outro alguém


O Desfazer o Vazio

Paro a vida. Suspendo os ponteiros do relógio que habita dentro de mim porque me apetece. Escuto o mundo na esperança que ele me sussurre que caminho hei-de seguir. Silêncio.

Lembranças boas e más. Rio-me. Eventualmente choro. Raramente pestanejo porque acho que não vale muito a pena; no entanto, às vezes arrependo-me. Magoo as pessoas. Julgo-me a mim própria, Torno-me no meu carrasco. Puno-me. Sei que as estrelas acabam sempre por irromper no escuro da noite, mesmo da noite mais usurpadora do dia. Mas não consigo evitar ficar impaciente. Oiço música. Leio. Vou à praia. Escrevo. Converso. Partilho histórias. Conto segredos. Acendo cigarros. Lembro-me. Esqueço-me. Fico baralhada. Ando um passo para a frente. Recuo. Aborreço-me. Enlouqueço-me. Grito. Perco-me. Canso-me. Bebo água. Saboreio martinis. Como chocolates. Planeio. Desfaço o que planeei, Torno a planear outra vez. Penso. Durmo. Acordo. Espreguiço-me. Tenho calma. Tenho pressa. Engano-me. Iludo-me. Faço. Destruo. Apresso-me. Interrompo-me. Despeço-me. Regresso. Arrumo-me. Desarrumo-me. Enfrento-me. Escondo-me. Descubro-me. Batalhas infinitas. Guerreio. Ando às voltas. Hesito. Confesso-me. Traio-me. Persigo-me. Em vão. ..Acho pouco, Acho muito. Meço forças. Digo disparates. Suavizo. Disperso-me. Espicaço-me. Encanto-me. Entedio-me. Acho que sim. Acho que não. Sou injusta. Desbobino tentativas. Enfureço-me. Dispo-me. Troco o tudo pelo nada. Aposto no nada para ganhar o tudo. Extasio-me. Falo. Fico em silêncio. Opto pelo certo. Acerto no errado. Limito-me. Odeio-me. Adoro-me Perdoo-me. Esforço-me. Revejo-me. Orgulho-me. Sofro. Apercebo-me. Brinco. Jogo, Distraio-me. Atiro-me para a roleta. Desespero-me. Canso-me… Vivo. Sobrevivo.

Percebo cada vez melhor que somos todos iguais e que as nossas diferenças são demasiado subtis para serem realmente importantes. O que nos põe a sorrir não é o mesmo para todos, no entanto, a aparição dos dentes no rosto processa-se da mesma maneira em todo o formato de gente. Assim como, apesar de não ser o mesmo o que nos consegue surripiar uma lágrima, o escorregar húmido que a arranca às pupilas é idêntico em todos nós.

Ponho o raciocínio no forno. Pego no aspirador e limpo os ventrículos do coração.

Decido que é altura de me mexer. Vejo um ponto brilhante lá ao longe. Não sei como lá chegar. Mas sei que está lá à minha espera. Guardado pela minha determinação em ser feliz. Corro. Liberto o suor que me envenena. Pelo caminho começo-me a aperceber que o ponto brilhante afinal não é nenhum ponto e está em todo o lado. Ele é a própria estrada.

Surpreendo-me. Liberto-me. Sinto-me. Recupero-me. Reciclo-me. Sempre que achar necessário. Nunca desisto.

08 março 2008

Comunidade de Leitores - Uma iniciativa muito interessante

A palavra comunidade, tal como vem definida no dicionário, designa um conjunto de indivíduos que estão relacionados por algo que lhes é comum. No caso de uma Comunidade de Leitores, esse factor comunitário é o gosto pela leitura e pela partilha de ideias e abordagens sobre o livro que se leu. A principal motivação para a realização de uma Comunidade de Leitores na Biblioteca Municipal de Alpiarça prende-se com a vontade de criar um espaço dinâmico onde os leitores possam conviver e criar laços de amizade em torno dos livros e da própria Biblioteca. Desta forma, pretende-se ainda contribuir para uma maior difusão e consolidação do prazer da leitura junto dos seus leitores, objectivo principal em qualquer Biblioteca.
A troca de opiniões e de pontos de vista, a discussão, as associações de ideias inesperadas, tudo isso contribui para um enriquecimento pessoal inestimável. Assim, a Biblioteca Municipal de Alpiarça estende o convite a toda a população para a inscrição neste nosso grupo de leitores que se reunirá com uma periodicidade que poderá ser mensal (ou outra a definir pela comunidade), no bar da Biblioteca, para dois dedos de conversa e um cafezinho.
O primeiro encontro, que terá lugar no dia 19 de Março, quarta-feira, às 21h00, será escolhida a primeira obra sobre a qual a conversa incidirá no segundo encontro da Comunidade. As inscrições poderão ser feitas na Biblioteca ou por email através do endereço biblioteca@cm-alpiarca.pt.

Informação obtida através do folheto que foi distribuído em vários locais em Alpiarça e também no sítio da Biblioteca na internet.

07 março 2008

Supercomputador simula cérebro pela primeira vez

Fonte: Diário Económico
Edição de 07-03-2008


Simular o cérebro de um rato. Foi o que a IBM e a Universidade do Nevada conseguiram fazer, utilizando o supercomputador mais rápido do mundo, o IBM BlueGene L.

Através de um simulador do córtex cerebral, os investigadores conseguiram imitar os oito milhões de neurónios que os ratos têm no cérebro. Porque é que isto é importante? Até agora, os cientistas falharam na simulação de cérebros vivos, porque o tecido cerebral é demasiado complexo. Quando o conseguirem fazer está. aberta a porta para a compreensão dos fenómenos inexplicáveis ligados à massa cinzenta dos humanos.

05 março 2008

O que diz a sabedoria popular

Ó meu rico Santo António
Meu santinho Milagreiro
Vê se levas o Zé Sócrates
P'ra junto do Sá Carneiro


Se puderes faz um esforço
Porque o caminho é penoso
Aproveita a viagem
E leva o Durão Barroso


Para que tudo corra bem
E porque a viagem entristece
Faz uma limpeza geral
E leva também o PS


Para que não fiquem a rir-se
Os senhores do PSD
Mete-os no mesmo carro
Juntamente com os do PCP


Porque a viagem é cara
E é preciso cultivar as hortas
Para rentabilizar o percurso
Não deixes cá o Paulo Portas


Para ficar tudo limpo
E purificar bem a coisa
Arranja um cantinho
E leva o Jerónimo de Sousa


Como estamos em democracia
Embora não pareça às vezes
Aproveita o transporte
E leva também o Menezes


Se puderes faz esse jeito
Em Maio, mês da maçã
A temperatura está boa
Não te esqueças do Louçã


Todos eles são matreiros
vivem à base de golpes
Faz lá mais um favorzinho
E leva o Santana Lopes


Isto chegou a tal ponto
E vão as coisas tão mal
Que só varrendo esta gente
Se salvará Portugal!!!


Sei que vai longa a limpeza
Longa que até maça
Mas leva daqui o céu, concerteza
Assim se salvará Alpiarça


E como o carro vem vazio
E é preciso poupar
Traz de volta o nosso tio
O Professor Salazar


E para este não vir sozinho
Mais um ou dois não faz mal
Por também fazer falta
Traz o Marquês de Pombal


Fonte: Anónimo

(Recebido numa folha de papel)