16 agosto 2006

Toyota paga 180 milhões de Euros a empregada por assédio sexual

Artigo publicado na www.agenciafinanceira.iol.pt

"A Toyota vai pagar 180 milhões de euros a uma empregada da sua filial nos Estados Unidos, por assédio sexual.
O fabricante de automóveis chegou a um acordo com uma antiga funcionária, uma vez que esta apresentou queixa, no passado mês de Maio, no Supremo Tribunal de Nova Iorque, onde denunciou para além do director, a empresa.
A denunciante acusou o director de organizar viagens e horários de trabalho onde estivessem os dois sozinhos. Para além disso, a empregada disse que o director lhe pedia para o acompanhar em eventos sociais.
A queixosa alega ainda que o seu chefe tentou o contacto físico, segundo escreve a publicação especializada, Diversity.Inc."

A notícia original pode ser lida em www.diversityinc.com/public/21994.cfm

Comentário: O tema 'assédio sexual' continua na ordem do dia. Sexo, Dinheiro, Poder, os três vértices de um problema que, para quem se vê nele envolvido pode resultar em traumas para a vida inteira, uma boa vida em troca de uma consciência conspurcada, ou então numa indemnização com esta obtida pela ex-colaboradora da Toyota.
Em Portugal não se ouve falar muito deste assunto, pelo que das duas uma, ou não existe assédio sexual nas nossas empresas, ou então continua a cultura do 'come e cala' a imperar.
Aguardo os vossos comentários alpiarcense@gmail.com

1 comentário:

Anónimo disse...

Helder
Tal como dizes, o tema 'assédio sexual' continua na ordem do dia.
O que deve fazer uma mulher que é vítima de assédio sexual no seu local de trabalho?
Uma mulher honesta sabe perfeitamente destrinçar o que é o assédio sexual de um chefe, de um piropo do colega que lhe gaba o rabo ou de um outro que lhe segreda ao ouvido "és boa todos os dias".
Os piropos leva-os no gozo, brinca e diverte-se com eles e às vezes até se sente com o ego em cima por se sentir atraente.
Dizes que "em Portugal não se ouve falar muito deste assunto, pelo que das duas uma, ou não existe assédio sexual nas nossas empresas, ou então continua a cultura do 'come e cala' a imperar.
Muitas mulheres abandonarão o emprego, dizendo em casa que não suportam o chefe. Outras aproveitarão a situação para rapidamente subirem na hierarquia da empresa, põem para trás das costas o que deveria ser um obstáculo e fazem do problema a solução da sua vida. Ainda há meses se arrastou aí pelos Tribunais um caso que envolveu 4 funcionárias e um vereador da Câmara de Tomar, uma delas arranjou coragem para se queixar e as outras seguiram-lhe o exemplo.
Leu-se n’O Mirante que “O Processo da Câmara de Tomar ao vereador António Fidalgo foi arquivado. Falta de provas de assédio sexual.O inquérito durou cinco meses e tem centena e meia de páginas, mas pouco adianta para o apuramento da verdade. Por “carência de provas” continua sem se saber se o vereador António Fidalgo assediou sexualmente quatro funcionárias. O inquérito, instaurado pela Câmara de Tomar, não permitiu apurar se houve assédio sexual por parte do vereador António Fidalgo (PSD) a quatro funcionárias da autarquia. O relatório do advogado foi mandado arquivar pelo executivo, na segunda-feira de manhã. A decisão, tomada por voto secreto, não foi unânime. Três autarcas votaram a favor, um absteve-se e outro votou contra. Uma cópia do documento vai ser enviada ao Ministério Público.
Mais tarde o casso foi para a barra dos tribunais e segundo o JN de Terça-feira, 24 de Maio de 2005 - OTribunal de Tomar absolveu, ontem, o ex-vereador da Câmara local acusado de coacção sexual de quatro funcionárias. Apesar de provados "actos sexuais de relevo", tais como abraços, beijos e carícias, o colectivo teve dúvidas quanto à existência, ou não, de constrangimento em relação a três das queixosas, uma vez que estas "mantiveram, à data dos factos, um relacionamento de amizade com o arguido", António Fidalgo.

Relativamente à quarta funcionária, o tribunal concluiu estar "extinto, por caducidade, o direito de queixa", por terem passado mais de seis meses entre o último "acto" e a apresentação da queixa.

Como podes ver no Tribunal provou-se que houve de facto beijos abraços e carícias, mas parece terem sido consentidos. Para a própria opinião pública, elas eram umas depravadas que até gostavam de uns apalpões e de umas remexidelas, às tantas os maridos de algumas delas até sentem algum peso na testa e devem-se sentir uns bois mansos e o tal vereador para muita gente deve ser um autêntico "macho latino" que comeu umas quantas "boazonas", que teve o azar de não ter andamento para 4 ao mesmo tempo.
Como será hoje a vida familiar dessas mulheres? Valeu a pena queixarem-se? Mais valia 'comerem e calarem', afinal o homem era um vereador não era um colega qualquer.
Por aqui me fico!