21 janeiro 2008

Despedimentos por via electrónica

Comentário:

As novas tecnologias podem trazer coisas boas, mas há sempre o outro lado da questão.
Neste caso é a utilização de SMS's para despedir e a tentativa de legimitar tal procedimento... pelo sim pelo não, em caso de dúvida vale mais desligar o telemóvel.


Despedimentos por via electrónica

SMS. Não é só nas relações afectivas que o seu uso tem levantado questões morais

Um dos primeiros casos de despedimento por SMS ocorreu em Inglaterra em Fevereiro de 2001 quando Zoe Halls recebeu uma mensagem do seu chefe a despedi-la. Estando em período de experiência na Highway Glass, ela não reclamou .

Em Abril de 2003, também a Austrália ficou a saber do despedimento de John Eid pela empresa JNI Traffic Control, através de SMS. O funcionário levou o caso para tribunal por questionar a validade do afastamento por via electrónica. O responsável pelo envio da SMS revelou que Eid se despedira recentemente, não se apresentava na empresa e tinha-lhe dito para não telefonar; a SMS era a única forma de contacto para formalizar o despedimento.

No mês seguinte, a seguradora inglesa The Accident Group enviou SMS para os seus 2400 trabalhadores a alertá-los de que não iriam receber os salários. O presidente da empresa de Manchester, que atravessava problemas financeiros e acabou por falir, acusou os então recentes administradores da consultora PriceWaterhouseCoopers por terem tomado aquela atitude. Esta respondeu com a mesma desculpa que em Fevereiro de 2004 a KEB Credit Service usou: uma das maiores empresas de crédito da Coreia do Sul despediu l60 pessoas por SMS e alegou que era a única forma de contactar os funcionários que iam ser despedidos.

Em 2003, um director de uma escola na Bélgica foi afastado através de SMS. Desde então, os despedimentos através de SMS parecem ter diminuído - a crer no número de notícias sobre o assunto. P.F.

Diário de Notícias
21.janeiro.2008

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